Do oscarizado diretor Ridley Scott, autor de filmes
clássicos do gênero de ficção científica como Blade Runner e Alien, com a
premissa de lançar um filme que se passa no universo no qual a personagem Ripley
lutou quatro vezes contra o mais assustador extraterrestre da ficção científica.
Este é Prometheus, com Noomi Rapace (do seriado Millenium), Michael Fassbender
(X-Men Primeira Classe) e Charlize Theron (ganhadora do Oscar por Monster –
Desejo Assassino).
No início do filme, em uma cena belíssima na qual temos
a versão “scottiana” da origem da vida na Terra, passamos a crer que o filme se
guiará por uma busca dos criadores da humanidade, alienígenas superevoluídos que
podiam criar novas vidas. Em uma rápida guinada para o futuro, vemos a criação
da expedição que vai seguir as trilhas deixadas por estes criadores, com o
objetivo de responder à pergunta fundamental sobre a vida o universo e tudo
mais. Uma boa apresentação do andróide David, brilhantemente interpretado por
Michael Fassbender e efeitos especiais dignos da superprodução que foi, são
exibidos em uma introdução de quase meia hora. A sensação que temos é de que o
filme tem tudo para se tornar outra obra prima do diretor, até que ele aterrissam
no planeta e o encanto acaba.
Explorando as cavernas encontradas no planeta, o
filme sai da ficção e entra em um suspense. Porém, ao contrário de Alien, o
suspense é mal feito, pontuado por cenas de ação e uma história de sobre a
conspiração para tomar o comando da nave que nada acrescenta à trama. Dessa
maneira, Prometheus se tornou um filme muito bem executado com tomadas muito
bem feitas e efeitos especiais incríveis, mas no com uma história que se aproxima
de filmes como A Hora do Pesadelo e Sexta-Feira 13: violência gratuita e pouco
suspense.
É um filme a se assistir quando não se tem nada
melhor para fazer. Dentro das expectativas, foi uma decepção.
Avaliações iniciais (Notas de 0 a 10)
História:
4
Me
lembra muito a história de Star Wars Episódio VI – O Retorno de Jedi: parecia
que seria um filmaço até a hora em que entram os ursinhos de pelúcia. No caso
desse filme, parecia que seria um filmaço, até que eles começam a matar todo
mundo.
Efeitos
Especiais: 9
Só não ganhou total porque ficou com um gostinho de
quero mais. Os efeitos especiais só incríveis. Assim como foi em Alien, as
cenas da nave no espaço foram belíssimas. Vale assistir o filme só por ela.
Atuações:
5
Grandes atores, em
geral trazem grandes atuações. Neste filme, porém, um ator se destaca, e é
Michael Fassbender interpretado o androide David. Noomi Rapace e Charlize
Theron pouco fazem neste ponto. A primeira com uma atuação claramente inspirada
na Ripley de Sigourney Weaver e a segunda parecendo um robô. Ambas não fazem
mais do que aparecer no filme.
Final:
2
Era para ser 1 ponto
apenas, pois o final do filme é completamente incompreensível, mas ganhou mais
um pela cena “pós-crédito” que deixou uma ponta para uma continuação que, quem
sabe, pode ser melhor do que o original.
Avaliação
Global: 3
Se você estiver enjoado de assistir
a Jason no espaço de novo, assista a este filme. Tem a mesma violência gratuita
que Jason, e você ainda poderá ver mais um excelente personagem interpretado
por Michael Fassbender e os belíssimos efeitos especiais que um orçamento de US$
200 milhões de dólares podem compar.
Veja o trailer:
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