Talvez um dos melhores filmes já feitos na história. Guerra nas Estrelas, dirigido por George Lucas, é certamente um dos maiores filmes que este blog irá comentar. Antes, porém, vale uma nota histórica quanto ao nome do filme. Em 1977, quando de seu lançamento, o não havia o plano de se fazer uma continuação. O filme chegou aos cinemas americanos como Star Wars e aos brasileiros como Guerra nas Estrelas. Quando, em 1981, foi lançado The Empire Strikes Back (O Império Contra-Ataca), os produtores decidiram manter o nome desvinculado do primeiro, tendo em vista que o market seria utilizado para associar o primeiro e o segundo filme. Quanto do lançamento do terceiro, Return of Jedi (O Retorno de Jedi), foi mantida o mesmo padrão. Em 1997, quando aconteceu o relançamento dos três filmes em edição especial, foi definido que seria contada a história do surgimento do Império Galáctico, e, aos nomes dos três filmes foi adicionado Episódio IV, IV e VI, sendo que os novos filme, que contariam o início seriam I, II e III. Para ser saudosista, nesta crítica será usado o primeiro nome em português do filme, Guerra nas Estrelas, mas lembramos que comumente este filme é encontrado com o nome Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança.
A cena inicial de Guerra nas Estrelas é antológica. A perseguição de uma pequena nave rebelde por um grande cruzador do Império Galáctico. A nave é abordada, há um “tiroteio” de armas de raios e surge um dos vilões mais marcantes da história do cinema, Darth Vader. Acompanhado da belíssima trilha sonora (talvez uma das mais conhecidas do mundo) composta por John Williams, dois robôs, C3PO e R2-D2, fogem da nave abordada rumo ao planeta mais próximo, Tatoinne. Neste ponto, podemos perceber a genialidade do roteiro de George Lucas. Com vinte minutos de filme, seguimos a história de Darth Vader, da Princesa Leia dos robôs até que é introduzida a personagem principal, Luke Skywalker (Mark Hammil). Ele, que não tem nenhuma relação com a história no espaço é incluído por uma mensagem contida no robô R2-D2 endereçada a Obi-Wan Kenobi. Entre um pôr do sol de dois sóis e uma das mais belíssimas composições de Williams, o R2-D2 foge em busca de Kenobi e assim começa a jornada que leva à guerra.
Decidir o que falar deste filme é complicado. São tantas cenas antológicas, tantos efeitos especiais que valem a pena de serem citados que fariam com que esta crítica ficasse gigantesca. Vale, porém, dizer que este filme, que criou uma saga e toda uma mitologia, que se infiltrou na cultura pop e se tornou uma bandeira do americanismo é uma obra que todas as pessoas deveriam assistir, se não pela qualidade técnica (que lhe rendeu seis Oscar’s) pelo fato de ser um dos melhores filme já produzido na história.
Avaliações iniciais (Notas de 0 a 10)
História: 10
Um roteiro criado de uma maneira que nunca havia sido feito antes. Coadjuvantes se tornam principais e os principais parecem coadjuvantes. A história não perde o fôlego em nenhum minuto e até mesmo os vilões geram simpatia do público. Se perdeu o Oscar de melhor roteiro original para a obra prima de Woody Allen (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa), dentro do gênero de ficção científica existem poucas histórias mais bem construídas.
Efeitos Especiais: 9
Um 9 para criticar. Muitos dos efeitos especiais das versões em DVD e BluRay foram feitos exclusivamente para essas versões. Dessa maneira, eles continuam incríveis, mas não são os mesmos da versão original.
Atuações: 10
Neste filme havia apenas um ator conhecido do público, Alec Guiness (Obi Wan Kenobi), vencedor do Oscar por A Ponte do Rio Kwai e indicado outras duas vezes. Mark Hammil (Luke Skywalker), Carrie Fischer (Princesa Leia) e Harrison Ford (na época) eram atores desconhecidos do grande públicos. Estes acabaram por fazer atuações, se não memoráveis, consistentes e Alec Guiness recebeu sua quarta indicação ao Oscar.
Final: 10
Um raro filme que termina e tem continuação. Talvez o fato de ser tão improvável a maneira pelo qual o filme termina, faça com que este final seja também clássico.
Avaliação Global: 10
Se você nunca assistiu, assista. Guerra nas Estrelas não atrai admiradores há trinta anos de maneira leviana. É de fato um dos melhores filme já feitos e está na lista de filme que todas as pessoas deveriam assistir antes de sair de casa.
Veja o trailer:
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